Suinocultura: primeiro parto de gestação originada por Inseminação Artificial

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No dia 14 de julho ocorreu o primeiro parto de gestação originada por Inseminação Artificial no setor de suinocultura do Ifes Campus Itapina. Nasceram vinte e dois leitões de apenas uma matriz.

Os animais nascidos foram foco de aulas práticas autorizadas pelo Comitê de Ética de Uso de Animais, conduzidas pelo servidor, Técnico em Agropecuária, Henrique Ferreira de Assis. Garantindo que todos os cuidados possíveis com biossegurança fossem tomados no ingresso à granja.

As turmas H e I do curso técnico agrícola com habilitação em agropecuária foram as primeiras a praticarem após o início do repovoamento. Para ingressar na granja foram tomados todos os cuidados possíveis com biossegurança.

Em aula, os estudantes realizaram algumas atividades:

1. Cura do umbigo, para prevenir infecção;
2. O desgaste dos dentes tem por finalidade evitar que os leitões possam se ferir ou venham ferir a mãe na competição pelo úbere durante as mamadas.
3. O ferro é de extrema importância e é o único elemento que não é disponibilizado para os leitões através do aleitamento materno, com isto a leitegada é suplementada através de injeção intramuscular de ferro dextrano no 3° dia de vida o que os suplementam até que inicie a ingestão de alimentos.
4. Para prevenir da coccidiose, uma doença causada pelo protozoário Cystoisospora suis, todos os leitões recebem no terceiro dia de vida, forma oral, um medicamento anticoccidiano.
5. A caudectomia é realizada como medida preventiva ao canibalismo. Os suínos têm o hábito de morderem a cauda uns dos outros, isso pode determinar sérios danos ao animal. O corte do último terço da cauda deve ser realizado até o terceiro dia de vida do leitão.
6. A identificação através da tatuagem auxilia o gerenciamento da granja através da escrituração para futura avaliação de desempenho zootécnico. Esta técnica é de baixo custo e mais eficiente que utilização de brincos para a prole.
7. Por obrigação legal, a orquiectomia (castração) é realizada até o décimo segundo dia de vida dos leitões machos que são destinados ao abate. É um procedimento que elimina a possibilidade da ocorrência de maus odores na carcaça quando os animais são abatidas, além de facilitar o manejo durante a estadia desses animais na granja pois provoca a redução no comportamento sexual e agressividade.

As práticas que foram realizadas, são realizadas diariamente em granjas industriais. E os estudantes tiveram a oportunidade de aplicar os conhecimentos que adquiriram em sala de aula.

Coordenadoria de Comunicação Social e Eventos – CCSE

José Emílio Oliveira / Elizangela Maria Rodrigues / Luara Carolinne Veloso Silva

(27) 3723-1216

ccse.itapina@ifes.edu.br

Texto: Henrique Ferreira de Assis

Publicação: Luara Carolinne Veloso Silva 

Revisão: Luara Carolinne Veloso Silva 

Foto: Henrique Ferreira de Assis